Estados Unidos, com a ‘revolução do fracking’ (produção de petróleo por fratura hidráulica), voltou à posição de maior produtor de petróleo.

Os últimos relatorios da EIA - Energy Industry Administration dos EUA mostram que pode estar chegando um momento de pico, se não definitivo, potencialmente para o perído do próximo ano e meio.

Se a produção vai estabilizar como plateau, reduzir, é um fator com impacto global na produção estratégica dessa fonte de energia.

Se desonsiderarmos o ricochetear pós-pandêmico, já que a interrupção naquele momento se deveu à combinação de restrição de oferta e diminuição de demanda, é algo inédito e que pode estar alinhado às análises de longa data sobre ‘pico da produção de petróleo’ (BORGES, 2015).

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A adequação da projeção da oferta mundial de petróleo, para considerar produção por fratura hidráulica, poderia significar um pico global em até, digamos (por conferir), três décadas.

A pressão para restrição à produção de combustíveis fósseis atua no sentido de frear antes desse pico de oferta. Até o momento não conseguiu. Será que vai ser efetiva?

Referências

BORGES, R. Financiarización, Cadenas Globales de Valor e Inversión Extranjera en la producción de etanol en Brasil a partir de la liberalización de la agroindustria. Una interpretación marxista del periodo de 1990 a 2010. 2015. Tesis Doctoral - Universidad Complutense de Madrid, Madrid, 2015. Disponível em: https://docta.ucm.es/handle/20.500.14352/21579.